Inclusão por meio do material escolar
Cartão Educação une papelarias e governos em torno da economia local e da ação social
Os Cartões Educação se espalham Brasil afora em uma crescente tendência de incentivo às economias locais. (mais…)
Cartão Educação une papelarias e governos em torno da economia local e da ação social
Os Cartões Educação se espalham Brasil afora em uma crescente tendência de incentivo às economias locais. (mais…)
O Estado de São Paulo pode ser o primeiro a encampar de fato a adoção do Cartão Material Escolar para estudantes da rede pública de ensino. (mais…)
Beneficiar toda uma cadeia produtiva é o grande mérito do Cartão Educação
As entidades do setor de papelaria batalham pela adesão geral da proposta, que existe apenas em algumas cidades do Brasil. Ricardo Carrijo, gerente de relações institucionais da Abfiae e da Tilibra, é grande incentivador do projeto e aponta, aqui, os diversos motivos pelo qual o Cartão Educação é uma medida imprescindível para a melhoria do sistema educacional no país.
As entidades setoriais de papelaria não têm projeção oficial de quanto seria o fomento no varejo caso o Cartão Educação fosse adotado de forma maciça por prefeituras e governos estaduais. Mas os valores são significativos, segundo estimativa feita por Ricardo Carrijo, gerente de relações institucionais da Tilibra.
Por meio da “Carta Aberta ao Governador do Distrito Federal”, entidades setoriais ligadas à fabricação, importação, distribuição e comercialização de material escolar manifestaram seu apreço ao projeto criado na capital federal.
“O projeto do Cartão Educação tem o intuito de fazer com que o dinheiro do material escolar fique no município. Pois, se ocorrer licitação há a possibilidade de uma grande empresa de outra localidade vencer e os recursos financeiros serem levados para fora.” O comentário é do vereador Tiago Henrique de Oliveira Ragozo, 33 anos, fisioterapeuta, acupunturista e atuante em serviços voluntários com crianças e adolescentes em São Manuel (SP).
No interior paulista, Catanduva também está mobilizada para ver se consegue criar uma versão local do Cartão Educação.
A capital de Minas Gerais pode ser a segunda grande cidade do Brasil a adotar o cartão educação em substituição ao kit de material escolar entregue a alunos da rede municipal. Caso venha a ser adotado em 2014, conforme prevê o grupo idealizador do projeto em Belo Horizonte, as papelarias e estabelecimentos credenciados terão vendas adicionais de pelo menos R$ 20 milhões.
A cidade de Serra, no Espírito Santo, tem uma particularidade no seu cartão educação: privilegia a continuidade do estudo ao longo de cada ciclo escolar. O cartão Bom na Escola entregue a todos os alunos da rede municipal de ensino incentiva o desenvolvimento escolar do estudante.
A substituição pelos governos do kit escolar pelo cartão magnético que permite a compra direta da lista de material começou tímida em cidades do interior paulista, mas já chegou à capital federal. A expectativa de entidades setoriais do setor de papelaria é que o modelo adotado no Distrito Federal expanda para todo o país.