Feliz 2015! Ufa… será?

Publicado por Gabriel Pascoli em

Procuro ter uma opinião formada sobre quase tudo o que acontece no mundo. Agora, quando tento refletir sobre 2015, confesso que exijo dos meus neurônios um pouco mais de reflexão do que o convencional.

Foi fácil para qualquer setor produtivo? Acredito que raríssimos se deram bem.

Foi um ano de credibilidade do setor público? Péssimo, tanto internamente como no cenário internacional.

Poxa, Cesar Galindo, você quer dizer então que 2015 foi um péssimo ano?

Entra aí uma outra questão, o que quer dizer um péssimo ano?

Acredito que devamos ter mais cuidado quando reclamamos do que está acontecendo (longe de mim dizer que dá para passar por tudo isso sem perceber os absurdos administrativos do setor público).

Acontece que nós estamos nos acostumando a vincular felicidade, sucesso, progresso, somente às conquistas materiais.

Quando cumprimento um empresário, ou um vendedor, e pergunto como estão as coisas, geralmente a frase que ouço é:

– Nossa, as vendas caíram muito.

Certo, e “as coisas” referem-se somente à situação financeira? Saúde, relacionamentos, família, não contam?

Reclamações bloqueiam nossos sonhos, metas, e tiram de nós o maior combustível para a felicidade, que é a motivação.

Bom, como neste artigo o assunto principal é a economia, vamos falar um pouco mais a respeito.

O que dizer então sobre 2015?

Em primeiro lugar, entender que é uma etapa pela qual todos nós tivemos que passar, ponto.

Nessa minha caminhada, eu pude perceber nitidamente que, nas adversidades, podemos tirar muitas lições e utilizá-las a nosso favor, por mais dolorosas que sejam essas fases.

Muita gente, em 2015, foi obrigada a aprender que “dinheiro não aguenta desaforo”, que os clientes são o maior patrimônio de uma empresa, que equipes mais treinadas e preparadas irão sentir menos os efeitos da crise, e que nos tempos de fartura, devemos nos prevenir para as épocas das “vacas magras”.

Seria insano dizer que 2015 não foi um ano complicado. Agora, o que você está fazendo para diminuir os impactos da crise?

Portanto, se o que você está recebendo não está lhe agradando, reveja sua rota, tente criar novas estratégias, reclame menos e produza mais, enfim, faça algo de diferente para que seus resultados, em 2016, não sejam iguais ou até piores do que os de 2015.

Espero que você possa chegar ao final de 2016 dizendo:

– Como valeu a pena fazer “algo a mais”.

Um lindo e abençoado Natal!

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Gabriel Pascoli

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