O sistema que substitui a distribuição de material escolar para alunos por um cartão com crédito para compra direta em papelarias foi assunto em feira do segmento no final de 2016.

Entidades ligadas ao setor de papelarias e cidades que já adotaram o Cartão Material Escolar (Cartão Educação) falaram sobre os casos de sucesso. “O Brasil possui hoje mais de 38 milhões de crianças matriculadas na rede pública de ensino que, por meio do Cartão Material Escolar, se converteriam em consumidores das papelarias”, diz nota da assessoria da Escolar Office Brasil ao cobrir o painel de debates.

No entanto, o sistema adotado no Distrito Federal, Maranhão e cidades de São Paulo e Minas Gerais contempla apenas 2 milhões de alunos, segundo Ricardo Carrijo, diretor da ABFIAE.

A Federação das Associações Comercial do Estado de São Paulo (FACESP) tem sido a principal parceira das associações comerciais locais na negociação com o poder público para levar o Cartão Material Escolar a um número maior de regiões. Giovani Guerra, diretor de Produtos FACESP, diz que já existe plataforma tecnológica que facilita a implantação do cartão nos municípios. Segundo ele, o primeiro passo que uma papelaria interessada deve dar é justamente procurar a associação comercial do seu município.

Durante o Painel, o município de Agudos (SP) foi exemplo de sucesso, com fomento na economia local. Em três anos, a pequena cidade passou a ter oito papelarias, ante apenas três. Capivari (SP) também beneficiou alunos e papelarias e serviu de exemplo na palestra. Por fim, o Estado do Maranhão foi apresentado como o grande case, com mais de 1 milhão de alunos contemplados.


Gabriel Pascoli

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