Com a mesma velocidade com que se estabeleceram no dia-a-dia das crianças, brinquedos e jogos eletrônicos começaram a ser vistos com preocupação pelos profissionais de saúde.

Afinal, até que ponto é bom que uma criança que mal balbucia algumas palavras já saiba brincar em um smartphone sem dificuldades?

Defensores das novas tecnologias argumentam sobre a importância de introduzir dispositivos eletrônicos na rotina da criança, uma vez que ela crescerá em um ambiente cada vez mais conectado e dependente dessas tecnologias. Em contrapartida, há os riscos comprovados que a superexposição às telas pode surtir no organismo e no desenvolvimento dos pequenos.

Ao centro desse impasse, surge a ideia de equilíbrio, permitindo que a criança tenha acesso a todos os tipos de atividades e distrações. Nesse cenário, os brinquedos tradicionais, como blocos de montar, jogos de tabuleiro e produtos de madeira vem ganhando força, reconquistando um mercado que parecia perdido e se mostrando importantes aliados durante o crescimento infantil.

Um mundo de possibilidades

São mais de 800 páginas recheadas com lançamentos em brinquedos

Profissionais de psicologia e pedagogia apontam que jogos digitais vem, de modo geral, com um objetivo definido, restringindo as possibilidades de a criança criar sua própria forma de brincar. Já brinquedos como os de madeira, blocos de montar e até jogos de tabuleiro abrem espaço para a criação e experimentação. A criança decide o que fazer com o brinquedo. Em uma fase na qual tudo é decidido por ela, essa autonomia no momento de brincar é importante para incentivar que a criança aprenda a fazer escolhas.

Ao mesmo tempo, já é comprovado que brinquedos que exigem manuseio incentivam o desenvolvimento da coordenação motora, da criatividade e do raciocínio.

Brinquedos educativos versus pedagógicos

foto: criada por freepik

Toda forma de brincar pode trazer algum benefício para a criança e tem se mostrado crescente a preocupação dos pais e responsáveis em oferecer opções que potencializem o desenvolvimento infantil. É nesse momento que os brinquedos pedagógicos e os educativos ganham espaço na rotina das crianças.

À primeira vista podem parecer a mesma coisa, mas há uma diferença importante entre essas duas categorias. Enquanto os brinquedos educativos permitem maior liberdade no ato de brincar, sem regras ou direcionamentos, os pedagógicos, ao menos em um primeiro momento, pedem a orientação de um adulto e, por isso, são bastante usados em sala de aula.

Blocos de encaixar, instrumentos musicais e chocalhos, entre outros, são exemplos de brinquedos educativos. Já quando o assunto for brinquedos pedagógicos, dominó, jogo da memória, material dourado e jogos com letras e números são os mais conhecidos e utilizados em práticas didáticas.

Sentimento de nostalgia

foto: criada por freepik

Enquanto uma série de linhas de produtos pode oferecer um grande desafio para o lojista na hora de vender, os brinquedos tradicionais (que também podem ser chamados de analógicos, por que não?) trazem grande apelo aos adultos.

Na mesma medida em que eles agregam todos os benefícios já citados, também há uma grande carga sentimental em jogo. Essa linha de brinquedos, em muitos casos, faz parte das lembranças dos adultos, que são atraídos pela possibilidade de ver os pequenos brincando da mesma forma que eles fizeram durante a infância.

Apresentar esses produtos em destaque na loja pode não apenas incentivar uma venda, mas também fidelizar um cliente, que saberá onde ir sempre que estiver em busca de uma opção de presente infantil que, além de fugir dos básicos carrinhos, bonecos e pelúcias, permitirá brincadeiras diferentes e criativas com os pequenos.

Diversão para os adultos

foto: criada por freepik

Nos últimos anos tem sido crescente a presença dos adultos nas lojas de brinquedos não só para escolher presentes para as crianças, mas também para buscarem seus próprios passatempos. Jogos de tabuleiro complexos e cardgames, entre outros, são opções atrativas que estão em alta, oferecendo mais uma oportunidade aos lojistas, que podem investir em uma gama maior desses jogos e criar ações de marketing voltadas para esse novo nicho de mercado.


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Gabriel Pascoli

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