A mobilização que envolve distribuidores de material escolar para que o Cartão Educação seja adotado por mais Prefeituras e Estados deu um passo importante recentemente no Senado Federal. Brasileiros que recebem auxílio do programa Bolsa Família poderão ter um cartão magnético para comprar material escolar.
Isso é o que prevê o Projeto de Lei do Senado 1222/13. “O projeto foi aprovado em decisão terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e se não houver recurso para a votação em plenário, segue direto para a Câmara dos Deputados”, informa a assessoria da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), autora da proposta.
“Uma boa notícia”, diz Ricardo Carrijo, gerente de Relações Institucionais Tilibra e diretor da ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares). Ele é um dos divulgadores do sistema do cartão como meio mais eficaz para substituir os kits de materiais escolares. Tem também visitado muitas cidades para explicar as vantagens do cartão material escolar.
Para Carrijo, “uma importante etapa foi cumprida”, uma vez que o projeto poderá ir à votação na Câmara dos Deputados em breve. “Trata-se de um importante passo para que possamos ter a possibilidade de adoção da sistemática do cartão para milhões de usuários do Bolsa Família.”
A Agência Senado informa que “a União poderá firmar convênios com os Estados, os municípios e o Distrito Federal para a adoção de programas de transferência de recursos para aquisição de material escolar. O público-alvo são as famílias com crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos que estejam matriculados em escolas públicas.”
Pelo texto, a compra do material poderá ser feita apenas em “estabelecimentos comerciais previamente credenciados”. O limite de recursos creditados em cada cartão magnético escolar, que será entregue aos responsáveis dos estudantes, poderá variar de acordo com as etapas da educação básica, modalidades de ensino e custo médio estimado do material escolar em cada unidade da Federação.