Crescimento é quantitativo, desenvolvimento é qualitativo. Essa frase dá uma ideia bem geral sobre o objetivo da puericultura, área da pediatria dedicada ao acompanhamento integral da saúde e bem-estar da criança e do adolescente.
O termo foi criado pelo suíço Jacques Ballexserd no ano de 1762 e refere-se especialmente à ciência médica responsável pelos cuidados com o desenvolvimento infantil – pueri, em latim, significa “criança”.
Também tratada como um subgênero da pediatria, a puericultura é um conceito antigo que, assim como antigas tradições – como o parto humanizado e a medicina alternativa – tem se fortalecido entre médicos, psicólogos e pedagogos atualmente.
Tanto é que o próprio Ministério da Saúde recomenda um calendário mínimo de consultas para quem deseja esse tipo de acompanhamento. A primeira visita deve ocorrer ainda no pré-natal, para que a família do bebê e o profissional da puericultura se conheçam e criem um laço de intimidade.
A segunda visita acontece até 7 dias depois do parto, quando o especialista tira as principais dúvidas dos pais, checa se o bebê está ganhando peso e orienta sobre amamentação, puerpério, ciclo do sono e outras questões pertinentes desse período.
No primeiro mês as visitas são quinzenais, enquanto do segundo mês até o primeiro ano de vida elas passam a ser mensais. Do primeiro ao segundo ano elas se tornam bimestrais e trimestrais, e do segundo ao quarto ano, semestrais. Por fim, a partir dos quatro anos, as visitas são anuais.
Mas afinal, qual o objetivo da puericultura?
Essa área da pediatria compreende todas as particularidades da criança e a trata como um indivíduo com vontades, desejos, medos e angústias. O objetivo da puericultura é garantir um desenvolvimento saudável com o devido acompanhamento físico, psíquico, social, afetivo, motor, de aprendizagem e de linguagem.
Dessa forma, o médico pediatra e os demais profissionais envolvidos (como enfermeiros, psicólogos e educadores) avaliam o histórico familiar, os exames de saúde, o meio em que a criança vive e a forma como ela interage para garantir que seu desenvolvimento ocorra sem pormenores.
Por exemplo, se a criança não responde quando é chamada ou não olha para as pessoas, é possível constatar sinais precoces de autismo e iniciar um acompanhamento adequado. Se a criança é tímida ou parece sempre assustada, os profissionais podem analisar se ela vive em ambiente violento ou tem alguma dificuldade de interação, podendo agir com antecedência.
Além desse acompanhamento, o objetivo da puericultura passa também pelas orientações sobre vacinação e higiene adequadas, análise das relações da criança com o meio e as pessoas com quem convive e, na adolescência, oferecer suporte para os problemas comuns dessa fase.
Os pais e responsáveis devem participar ativamente de todo esse processo, e uma forma de garantir o desenvolvimento adequado dentro de cada faixa etária é oferecer brinquedos estimulantes e brincadeiras educativas. Fica a dica para os comerciantes: disponha em sua loja produtos que atendam ao objetivo da puericultura e sejam, mais do que divertidos, verdadeiros amigos do crescimento saudável e integrado.
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