A cidade de Porto Alegre é mais uma capital estadual que aderiu ao programa Cartão Material Escolar (CME). Este mês, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) iniciou a distribuição dos cartões magnéticos para os alunos das escolas municipais.

A iniciativa irá impactar diretamente mais de 67 mil estudantes, assegurando que todos os matriculados na Rede Municipal de Ensino tenham condições de adquirir seus materiais escolares. Além do benefício aos estudantes, a medida também fortalece o comércio local, uma vez que mais de R$ 10 milhões serão injetados nos estabelecimentos comerciais da capital do Rio Grande do Sul.

Como o CME impacta Porto Alegre?

Com a aderência ao CME, o município de Porto Alegre garante um modelo mais eficiente de distribuição de materiais escolares, proporcionando autonomia às famílias e fomentando a economia local.

Em uma primeira etapa, serão 58.816 alunos contemplados com os cartões; outros 4,7 mil estudantes que ainda não possuem CPF precisarão regularizá-lo para receber o benefício.

O investimento da Secretaria Municipal de Educação é de mais de R$ 10 milhões, valor que irá movimentar o setor de papelarias e materiais escolares da cidade.

Como funciona o CME em Porto Alegre?

Os cartões são emitidos pelo Banrisul e funcionam no formato débito, permitindo a compra exclusiva de materiais escolares em estabelecimentos cadastrados pela Secretaria Municipal de Educação.

Os valores disponíveis variam de acordo com a etapa escolar do aluno, indo de R$ 124,04 (berçários 1 e 2) até R$ 156,64 (anos finais do ensino fundamental). A Pasta também disponibilizou uma lista sugerida de itens para cada faixa etária, garantindo que os recursos sejam utilizados da melhor forma.

Benefícios do programa para Porto Alegre

foto: criada por freepik

A implantação do CME traz diversas vantagens para a capital gaúcha:

1. Autonomia para os estudantes: os responsáveis pelos alunos podem escolher os materiais mais adequados às necessidades de cada estudante, garantindo maior personalização e qualidade no aprendizado;

2. Estímulo ao comércio local: com a exigência de compras em papelarias cadastradas, o programa fortalece os estabelecimentos locais, incentivando a economia da cidade e gerando empregos no setor;

3. Investimento inteligente dos recursos públicos: ao substituir kits padronizados pelo repasse direto de crédito, a Prefeitura otimiza os investimentos, evitando desperdícios e garantindo um modelo mais flexível e eficiente para a distribuição dos materiais escolares.

A adesão de Porto Alegre ao CME ressalta a notoriedade do projeto, que tem apoio da ADISPA (Associação dos Distribuidores de Papelaria) e a ABFIAE (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares). Para saber mais sobre o programa, confira outros artigos no blog da Reval.

Por: Rafael Peloso (MTB: 63.784/SP)


Gabriel Pascoli

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