Em tempos onde vídeos de slime fazem sucesso no YouTube e músicas como “Baby Shark” prendem a atenção das crianças por horas a fio, os brinquedos educativos podem parecer jurássicos frente à tecnologia da internet, onde as novidades que não param de pipocar.
É bem verdade que eles nunca estiveram nem perto de desaparecer. Mesmo quem prefere jogar videogame é incapaz de negar os benefícios desse tipo de brinquedo no desenvolvimento infantil e sabe que eles são fundamentais para uma infância saudável.
Até pouco tempo atrás, no entanto, quando os smartphones e tablets ainda eram novidade, os pais e responsáveis perceberam o encanto que tais dispositivos produziam nas crianças. Havia conteúdo de qualidade, como jogos e desenhos educativos, e os pequenos passavam horas hipnotizados pela tela brilhante. Em contrapartida, não demorou para os pais reconhecerem que essa atenção excessiva aos aparelhos digitais também poderia ser nociva.
Recentemente um boato de que uma boneca assustadora chamada Momo estaria sendo inserida em vídeos de canais infantis incentivando crianças a cometerem suicídio assustou pais, pedagogos e professores e reacendeu o debate sobre a exposição dos pequenos ao conteúdo ilimitado e sem censura.
Claro que não há problema em permitir que as crianças joguem videogame ou assistam a vídeos na internet, desde que haja equilíbrio e incentivo a brincadeiras no “mundo real”. Os brinquedos educativos são a ponte entre a imaginação e a realidade e, talvez mais do que nunca, devem estar presentes no cotidiano dos pequenos.
A importância dos brinquedos educativos
Chocalhos, móbiles, livros com sons e texturas, argolas empilháveis, brinquedos de encaixe ou de empilhar e bonecos de tecido fizeram parte da infância de muita gente.
Esses brinquedos educativos permitem que a criança explore possibilidades e desenvolva habilidades motoras, intelectuais, emocionais e sociais. Por meio de brincadeiras simples, como balançar o chocalho, empilhar peças e tentar encaixar argolas em um cilindro, os pequenos desenvolvem raciocínio lógico, coordenação motora e a percepção de cores, formatos, texturas e sons de forma livre e criativa.
Por meio dos brinquedos a criança tem liberdade de reproduzir aquilo que, até então, vivia apenas na imaginação ou que, de alguma forma, ficou reprimido, sendo um excelente mecanismo de expressão dos próprios sentimentos.
O brincar, de modo geral, é uma experiência necessária para uma infância saudável e para a construção e desenvolvimento de habilidades. Os brinquedos estimulantes, nesse caso, atuam no reforço da aprendizagem, na ampliação do olhar e até no processo de autoconhecimento.
Diferente dos tablets, smartphones e videogames, que estimulam as partes visuais, sonoras e intelectuais, os brinquedos educativos trabalham o organismo como um todo, inclusive a interatividade com outras crianças, com os pais e com o meio em geral.
Atenção, lojista!
Aos lojistas, a dica é não só investir nesses brinquedos para seu estoque, mas principalmente oferecer treinamento adequado aos funcionários para que orientem os clientes sobre sua importância no desenvolvimento infantil.
Quebra-cabeças, pipas, blocos de madeira, brinquedos educativos musicais, massinhas de modelar, cabaninhas, máscaras, fantoches, jogos de memória e até os tradicionais carrinhos e bonecas são excelentes opções que devem ser oferecidas conforme a idade adequada, e um atendimento feito corretamente pode instruir os pais a estimularem e participarem das brincadeiras junto dos seus filhos, trazendo grandes benefícios a todos.
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