O Banco Central (BC) define o PIX como o “pagamento instantâneo brasileiro”. A ferramenta, lançada pelo BC em novembro de 2020, revolucionou a forma de fazer transações financeiras e pagamentos.
Em pouco mais de dois anos após o lançamento do PIX, o BC revelou que há 138,4 milhões de usuários cadastrados – sendo que 127,8 milhões são pessoas físicas – e que 130 milhões de pessoas usaram a ferramenta ao menos uma vez, o que representa 70% da população que possui conta em instituições financeiras.
Ainda de acordo com os dados do BC, as movimentações via PIX giraram em torno de R$ 10,9 trilhões somente em 2022.
Essa consolidação do PIX também é comprovada pelo relatório trimestral de análise do comportamento do consumo promovido pelo Itaú, divulgado em fevereiro, que considerou a nova ferramenta pela primeira vez nos dados nos últimos três meses do ano passado.
Segundo o relatório, os pagamentos via PIX aumentaram, assim como os valores pagos por esse tipo de transação. Uma das explicações, é o estímulo dos comerciantes para o uso da ferramenta, como a oferta de descontos para este tipo de transação.
O PIX também tem tomado o espaço dos boletos nas compras online, ou seja, hoje, a ferramenta é indispensável tanto nas vendas físicas, quanto nas vendas pela internet.
Por: Rafael Peloso (MTB: 63.784/SP)