Mesmo na era da digitalização, não há nada como o versátil e analógico lápis. Foi o resultado de uma pesquisa de mercado realizada pela INNOFACT em nome da STAEDTLER. Vale a pena dar uma olhada neste modesto herói cotidiano.
São Paulo, 2020 – Os lápis são a principal ferramenta para aprender a escrever em toda a Europa, Japão e África do Sul. Mesmo na China, onde a escrita gira em torno de caracteres e caligrafia, os lápis são indispensáveis para quem deseja mergulhar no mundo da escrita. Mas, então, qual é o papel do lápis no momento em que temos canetas esferográficas, canetas-tinteiro e lápis de cor em nossas vidas?
Na prática, os lápis são ajudantes úteis que permanecem conosco ao longo de nossas vidas profissionais e particulares. Esta foi a conclusão de uma pesquisa de mercado realizada em nome da STAEDTLER – uma das empresas industriais mais antigas da Alemanha e que faz parte da grande tradição dos fabricantes de lápis de Nuremberg desde 1835 – pelo instituto de pesquisa de mercado INNOFACT. Mais de 94% dos participantes disseram que ainda usam lápis enquanto 62% disseram que os usam regularmente ou com muita frequência. Quando se trata de faixa etária, as pessoas mais jovens (18 a 34 anos) usam o lápis com mais frequência do que as pessoas mais velhas (50 a 69 anos) e as pessoas com nível superior de educação usam o lápis mais do que aquelas com nível inferior.
A melhor ferramenta de escrita para qualquer situação
O lápis é popular para fazer anotações, como no telefone. Mais de 71% dos entrevistados afirmaram que o usam para fazer anotações e cerca de metade dos participantes da pesquisa dizem ainda que os usam para escrever listas de compras. Mas, os lápis não precisam ser usados apenas no papel. Na verdade o recurso também é útil em outras superfícies, por exemplo, madeira e papel de parede. Curiosamente, o segundo uso mais comum do lápis é para tarefas manuais (61,6%), como marcar furos na parede ou para fazer outros tipos de marcas em uma ampla gama de materiais. E, em terceiro lugar, mais de 60% dos participantes da pesquisa disseram usar a ferramenta para pintar e desenhar.
A partir do estudo, é possível identificar também que graças à nova tendência de hobby arte e artesanato, que alimentou um interesse renovado em pintura, desenho e criatividade entre os jovens, houve um aumento real no uso de lápis nos últimos anos na construção de mandalas, letras manuscritas (lettering), bullet journal e cartões – o que torna o humilde lápis uma ferramenta indispensável para todo o tipo de tarefa criativa, como esboços, rascunhos e hachuras.
Descobertas fascinantes: apesar da digitalização, dos provedores de streaming e de muitos outros passatempos modernos, os jogos de tabuleiro clássicos ainda são extremamente de interesse dos alemães. Quase metade dos entrevistados (46%) disse que ainda se diverte com esse tipo de jogo por diversão, usando um lápis para acompanhar suas pontuações.
Corrige rapidamente pequenos erros
O melhor dos lápis para 80% dos entrevistados é que ao mudar de ideia ao escrever ou realizar registros – no papel ou em outra superfície – é possível apagá-los com uma borracha. Isso também explica porque a ferramenta é a primeira escolha quando se trata de registrar anotações que provavelmente precisarão ser corrigidas, por exemplo: em diários, palavras cruzadas e quebra-cabeças.
Outros benefícios apontados por uma grande margem de entrevistados incluem a agradável sensação de escrever com um lápis (12,4% dos participantes). Já 7% dos alemães preferem o lápis por conta da adequação do recurso ao desenho enquanto que 5,7% prefere o item devido a sua espessura variável. Por fim, 4% tende a utilizar o lápis por causa da longa vida útil.
O mito do chumbo
Ainda hoje prevalece o mito de que o lápis contém chumbo. Quase 6% dos participantes da pesquisa que não usam o lápis disseram estar preocupados com as substâncias que a ferramenta contém (como chumbo). Mas, embora falemos de “lead pencils” (lápis de chumbo em inglês), as minas na verdade consistem em grafite e argila. O chumbo não faz parte dessa composição.
O grafite foi descoberto em meados do século XVI onde as pessoas pensavam que era um mineral de chumbo devido à sua aparência. Este grupo chamou a substância de “plumbago” ou “chumbo preto” por causa de sua superfície prateada brilhante. Somente em 1789 o químico sueco Carl Wilhelm Scheele provou que esse “chumbo preto” era na verdade grafite. Mesmo assim, ainda falamos sobre “lead pencils”.
Sobre a pesquisa
Em março de 2020, 1.015 alemães entre 18 e 69 anos foram entrevistados em nome da STAEDTLER pelos especialistas em pesquisa de mercado da INNOFACT. O foco do estudo foi o uso de várias ferramentas de escrita.
Sobre a STAEDTLER
Fundada em 1835 por Johann Sebastian Staedtler, a STAEDTLER é uma das mais antigas empresas industriais da Alemanha e está entre os principais fabricantes e fornecedores mundiais de produtos de escrita, coloração, desenho e criatividade. Como marca, é reconhecida mundialmente e possui uma alta cota de exportação.
A STAEDTLER possui 3.000 funcionários em todo o mundo, sendo que mais de 1.200 deles estão na Alemanha. A companhia de longa data atribui grande importância às origens de seus produtos Made in Germany e fabrica quase dois terços dos seus artigos em seu país de origem. Isso torna a STAEDTLER a maior fabricante de lápis de madeira, marcadores universais, borrachas, minas de lapiseiras e argila de modelagem industrial na Europa.
Pioneira quando se trata de criar harmonia entre os mundos analógico e digital, seus produtos premium apoiam seus clientes ao longo de suas vidas – desde suas primeiras tentativas de colorir até suas conquistadas criativas na terceira idade – com ferramentas que são precisamente adaptadas às necessidades de cada indivíduo.
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