Me ocorreu um fato há alguns dias e gostaria de compartilhar com você.
Fui a uma panificadora e, na seção de “pães especiais”, um me chamou a atenção: na etiqueta estava escrito “pão mineiro”.
Liguei para minha esposa e perguntei a ela se queria que eu levasse um “pão caseiro”, e sua resposta foi sim.
Quando estava passando minha compra pelo caixa, o proprietário do estabelecimento se aproximou, pediu licença, disse ter ouvido minha conversa ao telefone, e perguntou se eu sabia que aquele pão não era “caseiro”, e sim “mineiro”. Explicou ainda que em sua massa havia uma quantidade grande de margarina.
Surpreso positivamente, eu o perguntei do porquê da indagação, e mais surpreso ainda fiquei com sua resposta:
– Sabe, meu senhor, o nosso lema aqui não é comercializar simplesmente o que nos é lucrativo, mas sim o que é melhor para nossos clientes. Por isso estou lhe passando essa informação.
Depois desse dia, dificilmente vou à outra panificadora.
Moral da história
O que torna nossa carreira sustentável, não é o que ganhamos em cada negociação, mas sim o número de pessoas que beneficiamos com nossos produtos e/ou serviços.