O dia a dia de uma empresa envolve tomadas de decisões práticas na maioria das vezes para resolver os problemas de forma imediata e não correr grandes riscos – em outras palavras, não mexer em time que está ganhando. O design de soluções é uma metodologia que vai na direção contrária da agilidade e vem crescendo no varejo devido aos ótimos resultados para a equipe e para o cliente.

Também conhecido como design thinking, essa abordagem vale para todas as áreas, embora seja mais comum nos segmentos que prezam pela criatividade e originalidade, e pode ser o que falta para que sua você e sua equipe pensem fora da caixinha.

O que é design de soluções?

foto: criada por freepik

O design de soluções é uma maneira diferente de propor soluções. Ao invés de focar em número, o foco são as pessoas, e por isso não existe fórmula pronta, já que os problemas e necessidades mudam a todo momento.

E quem entende melhor de pessoas do que as próprias pessoas?

Dessa forma, a metodologia consiste em criar um ambiente propício para reunir as informações, refletir e trocar ideias para que desenvolver soluções e crescer como equipe. Os problemas são resolvidos de maneira coletiva e colaborativa a partir do que foi identificado como necessidade do consumidor.

Bases do design de soluções

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O processo de design thinking consiste em pelo menos cinco etapas. São elas:

  1. Imersão: conhecer as necessidades, dores, desejos e problemas da pessoa por meio de pesquisas, dinâmicas, observação e entrevistas. É preciso entender as expectativas do público-alvo em relação ao que sua empresa quer oferecer, e pensar em como seus produtos e serviços podem ajudar;
  2. Análise: com as informações em mãos é possível identificar o principal problema para focar as resoluções em somente uma questão. Quanto mais dados você reunir sobre o público-alvo, mais assertivas serão as análises e, consequentemente, as ideias;
  3. Ideação: agora é hora de colocar a criatividade para jogo e pensar em equipe. Essa etapa, também chamada de brainstorm, exige colaboração integral e funciona melhor quando profissionais de diferentes idades, gêneros, formações e opiniões participam para maior pluralidade de ideias;
  4. Prototipação: hora de filtrar as ideias e avaliar quais serão mais adequadas dentro dos recursos da empresa, do orçamento do cliente e das expectativas do público-alvo. As propostas saem do papel e ganham forma, mas ainda de forma interna;
  5. Desenvolvimento: com o protótipo pronto iniciam-se os testes para avaliação dos resultados, que serão melhorados, validados ou rejeitados. Só depois disso a novidade estará pronta para ser lançada no mercado.

Para que serve?

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Pode parecer inviável em curto prazo, mas o design de soluções ajuda a entender os comportamentos, sentimentos, desejos e medos do consumidor, o que torna a relação entre marca e cliente mais próxima.

Além disso, o fato de ser uma metodologia coletiva contribui para o entrosamento da equipe e motiva as pessoas a saírem da zona de conforto, diminuindo a insatisfação com a rotina. Os funcionários também se sentem mais valorizados ao terem suas ideias ouvidas e consideradas. O design de soluções, portanto, é vantajoso para todos e pode ajudar sua empresa a se diferenciar frente à concorrência, contando com colaboradores mais satisfeitos. É por isso que essa metodologia tem como valores a empatia, a colaboração e experimentação.


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Gabriel Pascoli

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