A FIFA lançou o desafio e a Penalty, marca especializada em artigos para a prática esportiva, dominou e fez o gol.

No primeiro semestre de 2018, a fabricante brasileira participou da conferência anual do órgão, na Suíça, sendo a única marca sul-americana no evento. Na ocasião, foram debatidos temas como inovação e tecnologia, com destaque para produtos feitos a partir de material reciclado.

A participação foi o pontapé inicial para o projeto de uma bola com apelo mais “verde”. Foi aí que nasceu a S11 Ecoknit, primeira bola de futebol profissional em tecido ecológico do mundo.

Da garrafa a bola

Em menos de seis meses a bola foi concebida. Apesar da rapidez, não foram poucos os testes para encontrar uma matéria-prima que fosse ecológica e suficientemente flexível e elástica. Quem ficou com o título de campeã foi a garrafa PET: dela é originado o tecido ecológico que dá corpo à S11 Ecoknit. Como?

As garrafas são coletadas por cooperativas de reciclagem, que vendem o resíduo para empresas de fiação têxtil. Nessas companhias, as PETs são lavadas e trituradas, e na sequência seguem para o processo de polimerização, a fim de produzir o chip de poliéster, que dá origem ao POY, um tipo de filamento usado em tecelagens e malharias.

Nesta etapa do processo nasce o fio de poliéster e é a partir dele que a Penalty desenvolveu, com exclusividade, o tecido ecológico para a confecção da S11 Ecoknit. O novo material substitui o laminado sintético presente na parte externa das bolas profissionais tradicionais.

Contribuição ao meio ambiente

Cada unidade produzida retira do meio ambiente 4 garrafas e meia, o que vai resultar no reaproveitamento de milhares de garrafas descartadas já no primeiro ano de produção. E agora que o primeiro passe foi dado, a marca planeja seguir o direcionamento de produtos ecológicos e já busca outras matérias-primas para substituir forros, materiais estruturais e adesivos, por exemplo, deixando a bola ainda mais sustentável.

“Sempre investimos forte em inovação para criar bolas de alta performance. Encaramos esse interesse das autoridades do futebol como um desafio para criar algo inédito, reforçando o nosso pioneirismo no mercado mundial de produtos esportivo”, ressalta Roberto Estefano, presidente do conselho da Cambuci, detentora da Penalty. Segundo ele, o interesse da FIFA, maior órgão do setor, foi um importante estímulo para o projeto.

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Além do tecido de garrafa pet reciclada, a S11 Ecoknit traz o que há de melhor em tecnologia: camada de NEOTEC que torna a bola menos contundente sem perder elasticidade, e a inédita câmara 6D, que proporciona mais equilíbrio, tornando a bola mais balanceada e precisa.

Com design arrojado, o modelo trabalha tons de roxo e laranja flúor no fundo branco, e traz estampado o símbolo de reciclado em vermelho, uma clara referência à cor do plástico na reciclagem. A letra “O” do nome também reforça a alusão.

Nos campos e nas quadras

A S11 Ecoknit foi a bola oficial do Campeonato Paulista de 2019. Após o lançamento pioneiro, a Penalty deu sequência na jogada sustentável apresentando a Max Ecoknit, bola de futebol de salão profissional em tecido ecológico. Oficial da CBFS, também foi desenvolvida a partir da reciclagem de garrafas PET.

Além do tecido ecológico, a Max Ecoknit traz camada de NEOTEC que torna a bola menos contundente sem perder elasticidade, tecnologia Termotec, com 0% de absorção de água, a inédita câmara 6D, que oferece mais equilíbrio, tornando a bola mais balanceada e precisa, e o inovador bico Cápsula SIS, que vem lubrificado, envolve a agulha e protege a câmara de ar, e é substituível. Para o design, a Penalty apostou em cores: tons de rosa e azul destacam-se no fundo verde-limão.


Gabriel Pascoli

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