A logística faz parte da rotina de pequenas, médias e grandes empresas, que aplicam as estratégias desde a organização dos produtos até a distribuição para as filiais em todo Brasil.

A logística reversa, no entanto, é um conceito ainda pouco utilizado pelas empresas de pequeno porte, seja por falta de conhecimento ou de viabilidade.

O artigo 3, parágrafo XII, da Lei 12.305 de 2010 define a logística reversa como:

“Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.

Resumindo, ao invés de falar da distribuição, a logística reversa visa o retorno dos produtos para o fabricante ou importador para que possam ser reutilizados e, consequentemente, reduzir a quantidade de lixo descartado no meio ambiente.

Um dos exemplos mais simples é o descarte de pilhas e baterias. Os materiais tóxicos contidos nesses produtos afetam a natureza e podem provocar danos à saúde se jogados fora no lixo comum.

Nos últimos anos o número de pontos de coleta desses produtos vem aumentando, visando o descarte correto e sem riscos. São as próprias empresas fabricantes de pilhas e baterias que promovem esse tipo de ação para diminuir a geração de lixo e os prejuízos ao meio ambiente.

Como aplicar a logística reversa no seu negócio

foto: criada por freepik

Introduzir a logística reversa no seu negócio passa, primeiramente, pela conscientização sobre a importância de um crescimento sustentável e parceiro do meio ambiente e da sociedade.

O consumo consciente é uma realidade que ganha cada dia mais adeptos, e caminhar na linha contrária disso não só arranha a imagem do seu negócio como mostra-se improdutivo e desvantajoso quanto aos lucros.

Afinal, se a empresa consegue garantir o retorno de seus produtos para reciclagem ou reuso, a conta vai fechar no azul e os custos com materiais serão cada vez mais baixos. Por isso, o primeiro passo é elaborar um Plano de Resíduos Sólidos que atenda suas particularidades.

Mesmo que seu negócio seja apenas distribuidor, e não fabricante dos produtos, é possível obter vantagens. Por exemplo, digamos que você tenha um pequeno mercado no bairro que vende uma média de 100 garrafas PET de refrigerante por semana.

Ao propor que os clientes tragam as garrafas vazias quando forem fazer compras, você pode destinar corretamente para reciclagem e diminuir o descarte de plástico, que é um dos maiores vilões do meio ambiente.

Algumas marcas, como o Guaraná Antártica, inclusive produzem garrafas com PET reciclado. Se seu mercado trabalha com essa marca é possível entrar em contato com a distribuição e descobrir como você pode fazer sua parte.

Se esse mesmo mercado vende refeições congeladas, é possível oferecer um desconto para os clientes que levarem seus próprios recipientes ou que trouxerem de volta os potes utilizados. Para isso, será preciso investir em potes reutilizáveis, que em médio e longo prazo resultarão em economia, pois a compra de embalagens descartáveis será reduzida, e a produção de lixo idem.

foto: criada por freepik

Tendo o plano em mãos, a implantação deve ser gradativa para que os resultados possam ser medidos com mais precisão. É importante medir a reação do público e ter certeza que eles estão alinhados com o propósito, pois é assim que a conscientização toma conta e as pessoas repassam umas para as outras os benefícios da sua ação.

Inclusive, é bom frisar que a logística reversa passa pela experiência pós-compra, pois reforça para o cliente que sua importância se estende além do pagamento.

Muitas vezes os produtos voltam para a loja porque estão com defeitos ou fora do prazo de validade, e oferecer um atendimento pós-compra garante que o cliente não faça o descarte inadequado e/ou não compre mais na sua loja.

Vale ressaltar que alguns setores são obrigados a oferecer o descarte correto, pois seus produtos possuem materiais nocivos. Se sua empresa fabrica ou distribui algum desses itens, fique atento:

  • Agrotóxicos 🧪
  • Pilhas e baterias 🔋
  • Pneus 🚗
  • Óleos lubrificantes (incluindo seus resíduos e embalagens) 🛢️
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista 💡
  • Eletroeletrônicos e componentes 🖥️

A Reval também tem seu programa de logística reversa de caixas de papelão, pilhas e revistas usadas. Clique abaixo e solicite a coleta!

Pequenas mudanças produzem grandes resultados. Esse é o princípio que gere a logística reversa, uma modalidade que pode ser o grande diferencial do seu negócio frente às pequenas empresas. O meio ambiente agradece! 🌳


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Gabriel Pascoli

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