Nos locais onde é adotado, o Cartão Material Escolar é bem avaliado pelos estudantes e suas famílias, afinal podem comprar diretamente nas papelarias e estabelecimentos credenciados os itens para o ano letivo. São muitas as experiências, em alguns casos já consolidadas e em outras passando por adaptações.

Distrito Federal, que foi o primeiro Estado a adotar, repassou valores superiores a R$ 200 por aluno, contribuindo para alavancar o comércio do setor. O programa teve idas e vindas, mas o importante é que o governo vai mandar para a Câmara Legislativa um projeto que restaura o programa. O benefício previsto é de R$ 80 por aluno.

O Bolsa Escola do Maranhão segue firme em mais de 200 cidades daquele Estado, gerando emprego e renda nos municípios e fomentando o comércio de papelarias com a venda de materiais escolares. O grau de satisfação é muito grande tanto dos consumidores, quanto dos papeleiros cadastrados na rede de distribuição”, informa Carrijo.

Ele programou viagens pelo Brasil em busca de informações sobre experiências com o cartão em Estados como Minas Gerais e Paraná. “Recentemente outras cidades manifestaram interesse de conhecer como funciona o projeto, entre elas Moreira Salles e Arapongas no Paraná e Natal no Rio Grande do Norte”, aponta Carrijo, citando interesses ainda das catarinenses Balneário Camboriú, São Francisco do Sul, Itajaí e Jaraguá do Sul.

Atraso no kit

É comum cidades e Estados que optam pelo kit de material escolar não conseguirem entregar a tempo os materiais para os alunos. É corriqueiro o ano letivo começar sem que os estudantes tenham seus materiais.

É caso de Bauru (SP), conforme noticia o Jornal da Cidade. “Alunos do Ensino Fundamental e Médio de colégios estaduais de Bauru estão sem o kit escolar distribuído pela Secretaria de Estado da Educação. Os kits contemplam materiais básicos, como lápis, borracha, lápis de cor, giz de cera e caderno. Por causa da situação, professores de algumas escolas estariam com dificuldades de realizar atividades em sala de aula. A denúncia partiu de estudantes de uma escola no Jardim América.”

Ao jornal, a Fundação para o Desenvolvimento para Educação (FDE), responsável pela compra dos kits de material escolar, diz que o atraso teria decorrido de uma suspensão judicial, no início de 2018, do pregão para aquisição destes itens. A entidade conseguiu reverter a decisão, mas o atraso na distribuição já estava consolidado.


Gabriel Pascoli

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