Não dá mais para falar da venda de produtos e serviços sem pensar em tecnologia de varejo. Até mesmo os pequenos e médios negócios já podem (e devem) fazer uso das ferramentas mais modernas para melhorar a gestão, ampliar as vendas e alcançar um público cada vez maior.

Nos últimos anos, muito se falou sobre automatização dos processos, inteligência artificial, armazenamento na nuvem e omnichannel, conceitos que seguem fortes em 2020 e que dificilmente sairão de cena.

Tecnologia de varejo vale para qualquer escala de negócio

foto: criada por freepik

Utilizar dados e tecnologia para humanizar seu negócio foi um dos principais temas abordados em um evento recente promovido pelo Sebrae sobre tendências para o varejo em 2020.

Parece contraditório, mas não é. Em tempos onde nem precisamos procurar por um produto, pois o Facebook nos oferece por meio de um post patrocinado e a compra é instantânea, o consumidor sente falta do fator humano que diferencia as marcas.

Atente-se a essas tecnologias de varejo, pois elas dizem muito sobre o que o público está buscando:

1. BI (Business Intelligence)

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O mercado cada vez mais competitivo exige decisões assertivas baseadas em dados e evidências.

O BI é um conjunto de ações que utiliza três pilares (coleta de dados; organização e análise; e ação e monitoramento) para avaliar os investimentos da empresa e direcionar os recursos de forma que tragam bons resultados.

O BI utiliza as informações coletadas de métricas, KPIs, algoritmos e pesquisas de mercado para uma gestão otimizada, permitindo que as falhas sejam reconhecidas e as oportunidades sejam vislumbradas.

É um processo simples na teoria, mas que exige atenção, foco e qualificação para ser eficiente.

2. Locker

Ainda engatinhando no Brasil, o Locker tem tudo para ganhar espaço porque oferece praticidade e rapidez. O modelo é popular nos EUA e Europa e consiste em comprar online e retirar a encomenda em um armário instalado em um ponto estratégico da cidade.

A Via Varejo, dona da Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, foi pioneira no projeto e instalou quatro armários em postos de gasolina em São Paulo (SP). Para retirar a encomenda bastava informar um código no terminal de autoatendimento. Os Correios também têm uma solução semelhante.

Para as empresas, isso significa uma economia enorme com frete e fatores logísticos; para o consumidor, uma facilidade, principalmente para aqueles que moram sozinhos e tem dificuldades para receber entregas.

3. Chatbot

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Voltando à automatização de processos e inteligência artificial, o chatbot é uma tecnologia de varejo utilizada por empresas para oferecer atendimento aos clientes. Esse atendimento pode ser personalizado de acordo com as necessidades da empresa tanto no pré quanto no pós-venda.

Muitas empresas utilizam chatbots para realizar o atendimento inicial, enquanto outras preferem o recurso para fazer uma triagem das principais dúvidas do consumidor. É uma excelente opção para restaurantes que realizam entrega por delivery.

O importante é viabilizar uma comunicação automatizada e eficiente para que o cliente tenha segurança na resolução dos problemas e a empresa atenda exclusivamente casos mais sérios e que necessitam de atenção diferenciada.

4. Blockchain

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Para aumentar a segurança nas transações surge a tecnologia de varejo Blockchain, que realiza o registro de transações de moedas virtuais de forma confiável e imutável, assim como um livro contábil, desde a quantia enviada/recebida, quem enviou/recebeu até quando a transação foi feita e em qual lugar do livro ela está registrada.

A descentralização e a transparência são as principais medidas de segurança e tem como vantagem evitar falsificação de produtos e rastreio de bens, tornando o armazenamento muito mais seguro no sistema interno de cadastro e vendas.

5. Personalização

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Em meio a tanta tecnologia, o consumidor ainda quer se sentir parte de algo e, ao mesmo tempo, ter exclusividade.

Com as ferramentas certas é possível oferecer isso, integrando automação de serviços com atendimento exclusivo na etapa final da compra para agregar valor ao produto ou serviço.

Um exemplo simples são as marcas que oferecem um campo de observações no carrinho do site para que o cliente informe se deseja algo especial, e o produto vai para sua casa com um recado escrito à mão. Parece pouco? Espere esse cliente postar o mimo nos stories do Instagram e aguarde o buzz positivo dessa tecnologia de varejo que nunca sai de moda.


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Gabriel Pascoli

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